O ESTIGMATIZADO
INFÂNCIA E VOCAÇÃO
Padre Pio nasceu em Pietrelcina, na Província de Benevento na Itália, no dia 25 de Maio de 1887, e seus pais eram Grazio Forgione e Giuseppina di Nunzio, camponeses, pessoas honestas e muito trabalhadoras, mas extremamente pobres.
Ele foi Batizado no dia seguinte ao seu nascimento e recebeu o nome de Francesco Forgione. Foi crismado e fez a Primeira Comunhão quando tinha 12 anos de idade. Naquela época, as autoridades italianas haviam baixado um decreto “abolindo a Cruz” nas Escolas e nas repartições públicas, exigindo que fossem retirados todos os crucifixos das dependências do Governo. Conhecendo a grandeza de sua entrega e dedicação a JESUS Crucificado e o impressionante Calvário percorrido em sua existência, tem-se a impressão que o SENHOR fez nascer o Padre Pio exatamente sob o signo da Cruz, para trabalhar pela salvação da humanidade, e em especial, para que todos acolhessem e respeitassem o CRISTO Crucificado, buscando a conversão do coração.
Desde criança revelou um gênio bastante discreto, que o levava a se afastar das brincadeiras dos companheiros durante os recreios e nos momentos de descanso, preferindo permanecer sozinho, se dedicando a prece e a contemplação. Este procedimento lhe favoreceu amadurecer o seu ideal, desabrochando a sua vocação para o sacerdócio. Seus pais apesar de muito pobres, lhe dedicaram um efetivo e integral apoio. E assim, trilhando o caminho para concretizar o seu projeto de vida, com 16 anos de idade, no dia 06 de Janeiro de 1903 entrou no Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, no Mosteiro Franciscano de Morcone, tendo vestido o hábito no dia 22 do mesmo mês, com o nome de Frei Pio. Terminado o Noviciado, fez a Profissão dos Votos simples e, no dia 27 de Janeiro de 1907, fez os Votos solenes. Foi ordenado sacerdote na Catedral de Benevento, no dia 10 de agosto de 1910 se consagrando totalmente a DEUS. Abrasado de amor por JESUS CRISTO, com ELE se configurou imolando-se pela salvação do mundo. Em sua vida sacerdotal foi extremamente generoso e perfeito no seguimento e imitação de CRISTO Crucificado. As graças que DEUS lhe concedeu com singular abundância, dispensou-as incessantemente a todas as pessoas, ao longo de seu ministério, servindo os homens e mulheres que a ele acorriam em número sempre maior, gerando uma multidão de filhos e filhas espirituais. Sua vida sacerdotal foi intensa, mas por causa de suas precárias condições de saúde, logo após a sua ordenação, teve que permanecer um tempo com a família, para tratamento e depois, com a saúde em recuperação, esteve em diversos Conventos da Ordem.
SERVIÇO MILITAR
Em 1916 foi convocado para o exército, ocasião em que os médicos puderam constatar que ele possuía um incomum problema de saúde. Foi submetido a duas juntas médicas e os diagnósticos foram iguais, deixando os profissionais abismados: sua temperatura era tão elevada que chegou a destruir um termômetro. Por esta razão, depois de todos os exames, concederam-lhe a baixa, sendo dispensado do serviço militar. A seguir, após uma breve permanência no Mosteiro de Foggia, no dia 4 de Setembro de 1916, foi enviado para o pequeno e arruinado Mosteiro de San Giovanni Rotondo, onde ficou trabalhando como auxiliar do Pároco, a quem carinhosamente chamava de “tio Tore”.
EM SAN GIOVANNI ROTONDO
Abrasado pelo amor de DEUS e do próximo, Padre Pio viveu em plenitude a sua vocação de contribuir para a redenção do homem, através de uma eficiente direção espiritual dos fiéis, do perseverante exercício do Sacramento da Confissão, tendo permanecido muitas vezes no Confessionário até por mais de 14 horas para atender a todos os penitentes. Sua dedicação vocacional ganhava ainda mais amplitude na magnífica Celebração da Sagrada Eucaristia, isto porque, sem dúvida, o momento mais alto da sua atividade apostólica era quando celebrava a Santa Missa. Os fiéis, que nela participavam, podiam sentir a grandeza e a beleza da sua espiritualidade.
No campo das atividades sociais, sua jovialidade idealista se apressava a guardar zelosamente a comida que sobrava no Mosteiro para oferecê-la aos pobres que vinham bater a sua porta. Fez montar para os jovens da aldeia uma oficina de costura a fim de que tivessem uma profissão, e também, como a localidade era desprovida de qualquer assistência a saúde do povo, montou um pequeno ambulatório, que na continuidade dos anos, com a maciça ajuda popular e sendo o seu sonho amparado pela Vontade Divina, foi transformado no magnífico e maravilhoso Hospital: “Casa do Alívio do Sofrimento”.
Não possuía nada. Vivia em plena e total pobreza e nela estavam englobadas todas as suas preciosas virtudes: da humildade ao aniquilamento, à absoluta obediência e a castidade. Esvaziando-se a si mesmo de tudo, abriu espaço em sua existência permitindo a CRISTO apossar inteiramente dele.
AS CHAGAS DO SENHOR
Com a idade de 31 anos, um fato extraordinário e sobrenatural marcou a vida do Padre Pio na manhã do dia 20 de setembro de 1918. Após a celebração da Santa Missa, estava rezando ajoelhado diante do Crucifixo do coro da pequena Igreja, quando o SENHOR JESUS lhe concedeu de maneira impressionante, a preciosa graça dos estigmas da Crucificação. Eram perfeitamente visíveis, profundos e sangravam. Este fenômeno extraordinário atraiu a atenção de médicos, estudiosos, jornalistas, e pessoas de todas as partes do mundo, que acorreram a San Giovanni Rotondo para conhecer o Padre, ver as chagas e pedir suas orações e bênção.
No dia 22 de outubro de 1918 escreveu ao seu Diretor espiritual Padre Benedetto de San Marco in Lamis, lhe descrevendo minuciosamente como o SENHOR lhe proporcionou o inigualável e precioso presente: “O que posso dizer aos que me perguntam como aconteceu a minha crucifixão? Meu DEUS! Tenho o dever e a obrigação de manifestar o que TU fez em mim”!
“Foi na manhã do dia 20 do mês passado (Setembro) no coro, depois da celebração da Santa Missa, enquanto rezava diante do Crucifixo fui surpreendido pelo acontecimento, que pareceu ser um doce sonho. Meus sentidos interiores e exteriores, assim como as faculdades da minha alma, se encontraram numa quietude indescritível. Houve um grande silêncio em torno de mim e dentro de mim. Em seguida, senti uma grande paz e um completo abandono, configurado na privação de tudo, numa grande pobreza, e, numa vigorosa e plena disposição para enfrentar a rotina de cada dia”.
“Tudo aconteceu num instante. E quando ocorreu, vi na minha frente um misterioso personagem parecido com aquele que tinha visto na tarde do dia 5 de agosto passado. Este era diferente daquele, porque sangravam as suas mãos, os pés e o peito. A visão me aterrorizou pelo sofrimento do personagem, e não sei dizer o que senti naquele instante. Senti que poderia morrer se DEUS não tivesse intervindo para sustentar o meu coração, o qual saltava fortemente em meu peito. A visão do personagem desapareceu e dei-me conta que minhas mãos, os pés e o peito ficaram chagados e jorravam sangue. Imagine o suplício que experimentei então e que estou experimentando continuamente todos os dias! A ferida do coração sangra continuamente. Começa na quinta feira à tarde e permanece sangrando até o sábado. Meu pai, eu morro cada dia de dor pelo suplício e sofrimento que experimento no mais íntimo da minha alma. Que em tudo seja feita a Vontade do SENHOR e nosso DEUS".
A partir desta época, os visitantes se multiplicaram, de todas as partes do mundo, os fiéis acorriam a este sacerdote estigmatizado, para suplicar a sua potente intercessão junto a DEUS a fim de alcançar as graças necessárias ao seu viver. Em consequência, uma notável expansão comercial também aconteceu, transformando a pequena cidadezinha, numa bela e progressista cidade, com bons hotéis e apreciável infra-estrutura.
CARIDADE COM TOTAL HUMILDADE
Vivendo na humildade, no sofrimento e no sacrifício, sempre pronto a atender um pedido ou uma solicitação mais profunda, Padre Pio sempre inspirado pela graça Divina exercitou a imensidão de seu amor assumindo duas importantes iniciativas no campo da caridade social: a fundação dos "Grupos de Ruego", hoje chamados "Grupos de Oração" , a pedido do Santo Padre o Papa Pio XII, em face dos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial. São grupos de pessoas que se constituem em verdadeiras células vivas, que perseverantemente através da oração e do auxílio, suplicam o Amor de DEUS e a paz do SENHOR, em benefício da humanidade. Os“Grupos de Orações” se espalharam pelo mundo! Hoje, nas cidades dos países cristãos, eles são encontrados em todas as Igrejas, rezando e procurando suavizar os sofrimentos das pessoas. A segunda iniciativa foi uma continuação do projeto em benefício da saúde do povo, que iniciado nos primeiros anos de seu sacerdócio, agora ganhava força e um apoio admirável. O empreendimento cresceu e alcançou notáveis dimensões, tornando-se um moderno e bem equipado Hospital: a «Casa Sollievo della Sofferenza» (Casa do Alívio do Sofrimento), funcionando em plenitude para aliviar os sofrimentos físicos e as misérias morais de tantas famílias. Médicos famosos, de diversas nacionalidades, utilizaram as suas modernas instalações para tratar de seus pacientes. É um dos mais amplos e mais bem aparelhados Hospitais da Europa, tendo recebido doações de dezenas de países que colaboraram enviando vultosas quantias ajudando eficazmente esta obra humanitária tão importante. A ampliação e as novas instalações do Hospital ficaram concluídas e foram inauguradas no dia 5 de Maio de 1956.
FÉ E ORAÇÃO
Para o Padre Pio, a fé era à força da vida, a própria vida. Tudo que ele queria e que fazia era à luz da fé, e por isso mesmo, empenhou-se assiduamente na oração. Não havia um horário pré-estabelecido para rezar, em todos os momentos e em todas as oportunidades, acionava carinhosamente o seu colóquio com DEUS. Dizia: «Nos livros procuramos DEUS, na oração encontramo-LO. A oração é a chave que abre o Coração do SENHOR». A fé levou-o a aceitar sempre a suprema Vontade do CRIADOR.
Viveu imerso nas realidades sobrenaturais. Não só era o homem da esperança e da confiança total em DEUS, mas, com as palavras e o exemplo, infundia estas virtudes em todos aqueles que se aproximavam dele. O amor de DEUS inundava a sua vida, saciando todos os seus anseios. A caridade era o princípio inspirador do seu dia: amar a DEUS e fazer com que ELE fosse amado por todos. Exerceu de modo exemplar a virtude da prudência, em todas as ocasiões agia e se aconselhava com o SENHOR. Seu interesse maior era a glória Divina e o bem das almas. A todos tratou com justiça, lealdade e respeito.
Intercedia junto a DEUS em benefício de todos que buscavam o seu auxílio. E o SENHOR, misericórdia infinita, sempre atendia as orações e fazia acontecer milagres e muitas manifestações sobrenaturais maravilhosas e extraordinárias, em atendimento as suas súplicas intercessoras.
Nos casos mais urgentes e complicados o humilde e amoroso frade de Pietrelcina dizia: "Estes só NOSSA SENHORA", tamanha era a sua confiança na “Maezinha do Céu” a quem ele tanto amava.
SANTA MISSA CELEBRADA PELO PADRE PIO
A Santa Missa era o momento mais importante da sua atividade apostólica. Com respeito, dignidade e uma profunda e silenciosa concentração, deixava transparecer em plenitude, a admirável beleza de sua espiritualidade.
Ao toque do sino, o Padre Pio com os paramentos sagrados caminhava em direção ao Altar. Seus passos eram pesados e ligeiramente arrastados, com o corpo um pouco recurvado para frente. Suas mãos unidas pelas pontas dos dedos estavam encobertas por um tecido escuro ocultando os estigmas da paixão do SENHOR. O silêncio é absoluto e comovente.
Com voz lenta, firme, mas submissa, quase separando as sílabas, inicia a cerimônia em Nome do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO.
No “Confiteor” (Ato Penitencial) sua voz se torna mais suplicante. Ele se inclina profundamente diante do Tribunal da Misericórdia de DEUS: “Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa”. Os golpes com a mão dilacerada sobre o seu coração também dilacerado convidam a multidão, que prostrada em recolhimento religioso, repete submissamente as palavras do sacerdote. E continua: “Perdoa, ó SENHOR, os nossos pecados, para que, com alma pura, possamos nos aproximar do Altar do Santo Sacrifício”...
E por alguns minutos permanece curvado diante do Altar em profundo ato de adoração.
Depois do “Kyrie eléison” (Senhor perdoai-nos) sua voz se torna mais forte no Hino de Louvor a DEUS, ao mesmo tempo em que suas mãos se elevam súplices em direção ao Céu.
A Liturgia da Palavra se transcorre como num ato de instrução. Sua voz rouca e cadenciada imerge no teor de cada versículo e vai transmitindo a mensagem num misterioso tom profético. Na leitura do Evangelho a voz ganha maior tonalidade, anunciando de frente para toda assembléia a alegria e a luz da boa nova. Em dias da semana não fazia homilia.
O ofertório vai começar e seus olhos parecem imersos numa dimensão infinita, abraçando e convidando os fiéis a louvar, oferecer e suplicar ao SENHOR, durante os minutos da elevação da patena com a Hóstia e do Cálice com o Vinho, na Preparação das Ofertas.
Segue o momento do Lavabo. Mexendo os lábios em sentida oração, o Padre Pio recita o salmo que se ouve apenas umas poucas palavras entrecortadas: “Cantarei todas as suas maravilhas, ó SENHOR”... “amo habitar o lugar da Sua Glória”...
No final do Ofertório, depois de se prostrar profundamente ao rezar “Suscipe Sancta Trinitas” (Receba SANTÍSSIMA TRINDADE), volta-se em direção ao povo e convida:“Oremos irmãos”...
As mãos estigmatizadas do frade permanecem abertas no convite a prece. A seguir, reza piedosamente a Oração Eucarística, às vezes movendo a cabeça, como se estivesse argumentando, ou como se estivesse carinhosamente insistindo diante da misericórdia de DEUS.
Lentamente segura a Hóstia, pronuncia as palavras da Consagração e eleva lentamente o Corpo do SENHOR à adoração dos fiéis. A seguir depois de Consagrado eleva o Cálice com o Sangue de JESUS, do mesmo modo, lentamente, para adoração do Sangue Divino derramado na Cruz para remissão da humanidade de todas as gerações. Sangue de valor infinito que se derrama agora de modo sacramental, em face das palavras da Consagração.
Um respeitoso silêncio domina a assembléia contritamente prostrada de joelhos, enquanto todos os corações presentes, transbordantes de amor e em profundo ato de adoração a DEUS agradeciam a presença Divina e suplicavam o auxílio do SENHOR para suas vidas.
Seguem-se as orações de súplicas pelas intercessões dos Santos, pelos fiéis, pela Igreja e pelos mortos, e também, suplicando a intercessão da Santa e gloriosa VIRGEM MARIA, MÃE DE DEUS e nossa Mãe.
A Oração Eucarística está chegando ao final e o sacerdote elevando diante da assembléia, o Cálice e a Patena com o Corpo e o Sangue do SENHOR, oferece por CRISTO, com CRISTO, e em CRISTO, ao PAI ETERNO na unidade do ESPÍRITO SANTO, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre. Amém.
Agora, o celebrante profundamente inclinado sobre o Corpo e o Sangue do SENHOR, reza o “Agnus Dei” (Cordeiro de DEUS), com uma humilde intercessão em benefício dos irmãos presentes e daqueles que estão distantes, pronunciando a súplica comovida: “Miserere nobis” (Tem Misericórdia de nós), que é acompanhada contritamente a meia voz pela assembléia humildemente prostrada.
A ação litúrgica que se segue em preparação a comunhão se desenvolve num íntimo colóquio, do qual se podem ouvir apenas algumas palavras murmuradas pelo Padre:“Não olhes para os meus pecados, mas para a fé que anima a TUA Igreja”. ... “livra-me, por este TEU sacrossanto Corpo e Sangue, de toda iniquidade e de todo o mal”. ... “a comunhão do TEU Sangue que eu, indigno, ouso receber”...
E entramos no momento solene da Sagrada Comunhão. A mão esquerda mantém a Hóstia Consagrada um pouco acima da Patena. O corpo se curva sobre os cotovelos apoiados no Altar e pronuncia: “Domine, non sum dignus”...(SENHOR, eu não sou digno). Consumidas as Sagradas espécies, permanece imóvel por alguns minutos, ligeiramente reclinado sobre o Altar. Depois, se posicionando para conceder a Sagrada Comunhão aos fiéis, se apóia no Altar, na altura de sua cintura, como se receasse perder o equilíbrio, levanta a Hóstia, fixa nela os olhos e com voz firme, destacando silaba por silaba, diz: “Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. Domine non sum dignus ut intres sub tectum meum sed tantum dic verbo et sanabitur anima mea”. (Eis o Cordeiro de DEUS, que tira os pecados do mundo. SENHOR eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e minha alma será salva).
Lentamente, a multidão se sucede na mesa da Comunhão. Os dedos enrijecidos pela dor encontram uma ligeira dificuldade em segurar as Hóstias, movendo-se de um lado para o outro, dentro da âmbula, em busca da melhor posição para segurar cada uma. Mesmo assim, ele mesmo dá Comunhão a todos os fieis. No profundo silêncio somente se ouve o ruído dos passos das pessoas e a voz do Padre que repete: “Corpus Domini nostri Jesu Christi custodiat animam tuam in vitam aeternam. Amen”.(Corpo de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO guarde a tua alma para a vida eterna. Amém).
A Missa chega ao final. Purificados cuidadosamente os vasos sagrados e recitadas as últimas preces, o Padre dá a benção final. Todos ajoelhados convergem o olhar para aquela mão com a chaga da Paixão do SENHOR que lhes abençoa, revigorando em cada coração a graça Divina para os embates cotidianos da existência.
(Esta celebração foi descrita pelo saudoso padre franciscano Frei Epifânio do Convento Santa Clara, em Taubaté, Estado de São Paulo, que concelebrou uma Santa Missa com o Padre Pio em Maio de 1957, em San Giovanni Rotondo)
ACONTECIMENTOS SOBRENATURAIS
DEUS em seus desígnios imperscrutáveis encheu a vida humilde do Padre Pio de admiráveis dons: Bilocação (presença simultânea em dois lugares diferentes), Profecia, Discernimento das Consciências, também foi agraciado com Aparições e um profundo Conhecimento Sobrenatural, tendo feito Milagres pela graça Divina (intercedendo junto a DEUS e alcançando curas inquestionáveis), recebeu os estigmas da crucificação de JESUS e muitos outros dons. A seguir, relatamos alguns milagres, extraídos de documentos do Santuário do Mosteiro de San Giovanni Rotondo e da Vida do Padre Pio escrita pelo seu Confessor Padre Agostino de San Marco in Lamis.
UMA ALMA DO PURGATÓRIO
Numa tarde Padre Pio estava num quarto, localizado na parte baixa do Convento, destinado aos hóspedes. Ele estava só e descansava no sofá, quando de repente, apareceu um homem envolto numa capa preta. O Padre surpreso, ergueu-se e perguntou quem ele era e o que queria. O estranho respondeu que era uma alma do Purgatório. "Eu sou Pietro di Mauro, morri num incêndio neste Convento, em 18 de Setembro de 1908. Na realidade este Convento, depois da desapropriação dos bens eclesiástico, foi transformado em casa de repouso para anciões. Eu morri entre as chamas quando estava dormindo num colchão de palha, exatamente neste quarto. O bom DEUS, me permitiu vir até aqui e lhe pedir que celebrasse em meu benefício, uma Santa Missa amanhã pela manhã, para o meu descanso eterno. Graças a esta Santa Missa eu poderei entrar no Paraíso". Padre Pio disse ao homem que celebraria a Santa Missa para a alma dele. Posteriormente descrevendo o fato ao seu Confessor, acrescentou: "Eu, queria levá-lo até a porta do Convento para me despedir, quando repentinamente ele desapareceu. Seguramente percebi que havia falado com uma pessoa morta, e por isso mesmo, tenho que admitir que fiquei meio amedrontado. O Padre Superior do Convento, Monsenhor Paolino de Casacalenda, notou meu nervosismo, e então contei-lhe o que havia acontecido, e lhe pedi a permissão para celebrar a Santa Missa na manhã seguinte em sufrágio daquela alma necessitada. A Santa Missa foi celebrada ás 7 horas da manhã”.
Alguns dias depois, Padre Paolino, despertado pela curiosidade foi até o Cartório de registro de óbitos da comunidade de San Giovanni Rotondo, e pediu permissão para consultar o livro de registro de óbitos do ano de 1908. Após a consulta constatou que a história do Santo Padre Pío era verdadeira, pois no registro achou o nome e a razão da morte. Está escrito assim: No dia 18 de Setembro de 1908, no incêndio da casa de repouso morreu o Sr. Pietro di Mauro.
DESCANSO ETERNO
Depois de um mês da morte da mãe da senhora Cleonice Morcaldi, que era uma das suas filhas espirituais, Padre Pio após o término da confissão dela, lhe disse:"Nesta manhã sua mãe foi para o Céu, eu vi enquanto celebrava a Santa Missa. Por essa razão, a senhora deverá marcar na sacristia, uma data para a celebração de uma Santa Missa em ação de graças a DEUS pelo descanso eterno da alma de sua mãe”.
OUTRA ALMA DO PURGATÓRIO
O Padre Pio descreveu ao Padre Anastácio. "Uma tarde, enquanto eu estava rezando sozinho, ouvi o arrastar de um tecido no chão e vi um monge jovem próximo ao altar. Parecia que ele estava espanando os candelabros e regando os vasos de flores. Na verdade, pensei que ele fosse o Padre Leone que estava preparando o Altar e, como estava na hora do jantar, me aproximei e disse: Padre Leone, vá jantar, não está na hora de espanar e ajeitar o Altar. Mas uma voz que não era a do padre Leone me respondeu”:
- “Eu não sou o Padre Leone”.
- “Então perguntei: Quem é você? E a voz respondeu”:
- "Eu sou um irmão que fiz o Noviciado aqui. Minha missão era limpar o Altar durante todo o ano do Noviciado. Mas, desgraçadamente durante todo aquele tempo eu não reverenciava a JESUS Sacramentado, não lhe cumprimentava, todas as vezes que passava defronte o Altar, causando grande decepção e tristeza ao SENHOR, por causa da minha irreverência. Por este sério descuido, que pode ser considerado como uma abominável falta de atenção de minha parte, ainda estou no Purgatório. Agora, DEUS, misericórdia e bondade infinita, me enviou aqui para você me ajudar, auxiliando-me com suas orações a alcançar o Paraíso Eterno. DEUS me mandou para você cuidar de mim".
Penalizado com o sofrimento daquela alma, Padre Pio falou: "Amanhã pela manhã você estará no Paraíso, quando eu celebrar a Santa Missa em seu benefício". Aquela alma chorou e disse: "Cruel de mim, que malvado eu fui”! Em seguida, chorando a alma desapareceu. No dia seguinte, Padre Pio celebrou a Santa Missa em benefício dela.
AS LÁGRIMAS DO SENHOR
No dia 7 de Abril de 1913, Padre Pio enviou uma carta para o seu Confessor Padre Agostino: "Meu querido Padre, sexta-feira pela manhã eu ainda estava na cama, quando JESUS apareceu diante de mim. ELE estava golpeado e desfigurado com muitas chagas que sangravam e me mostrou uma grande multidão de sacerdotes, entre os quais, dignitários eclesiásticos vestindo as suas sagradas túnicas que usavam para celebrar as Santas Missas, mas conduzindo as cerimônias de modo indiferente e frio, preocupados com os compromissos particulares. Quando vi JESUS naquelas condições, senti uma grande angústia no coração e, LHE perguntei o motivo do sofrimento DELE? ELE não me respondeu. Porém me mostrou os sacerdotes que deveriam ser castigados. O SENHOR permanecia muito triste e inconformado com aqueles sacerdotes e continuava olhando para eles. Então notei com grande pesar as muitas lágrimas que banhavam a Santa Face do SENHOR. ELE se afastou daquela multidão de sacerdotes e com uma imensa expressão de desgosto no olhar, chorou e disse:”"Açougueiros!" “Em silêncio assisti toda aquela cena. O SENHOR me disse:”"Minha Criança, não creia que minha agonia foi somente aquelas três horas pregado na Cruz no Calvário, não. De fato permanecerei em agonia até o fim do mundo por causa da tristeza que me causam, as almas que EU amo. Durante o tempo de agonia, Minha criança, ninguém pode dormir. Minha alma está procurando alguma gota de piedade humana naqueles que escolhi, mas eles só me proporcionam indiferenças e decepções. A ingratidão é a mais severa agonia para MIM. Eles correspondem muito mal ao Meu Amor! Para MIM o tormento maior é quando se manifesta nas pessoas o desprezo, a indiferença e a incredulidade. Quantas vezes minha tristeza projetou golpeá-los com raios, mas fui consolado por Minha MÃE, pelos Anjos e as almas que me amam. Escreva ao seu Padre Confessor e conte tudo o que você viu e ouviu esta manhã. Fale com ele para mostrar esta carta ao Padre Diretor da Província".“JESUS continuou falando mas, o que ELE disse, eu nunca poderei revelar".
PROTEÇÃO DIVINA
Carta ao Padre Agostino datada em 13 de Fevereiro de 1913 – “NOSSO PAI JESUS CRISTO me revelou:”“Não se preocupe, em tê-lo feito sofrer, porque também te darei a força. Quero que tua alma se purifique com o martírio e o culto diário. Não te assustes se permito ao diabo atormentá-lo, e ao mundo repugná-lo, porque ninguém conseguirá vencer as pessoas que sofrem debaixo da cruz por Meu Amor, pois estão protegidas para sempre”.
BOLSA COM CASTANHAS
O primeiro milagre atribuído ao Padre Pio aconteceu em 1908. Naquela época ele morava no Convento de Montefusco. Um dia ele decidiu ir a floresta para colher castanhas em uma bolsa. Depois enviou esta bolsa com castanhas a sua tia Daria em Pietrelcina. Ela sempre foi muito afetuosa com ele. Sua tia recebeu a bolsa e comeu as castanhas, guardando a bolsa como lembrança. Poucos dias depois ela procurava algo numa gaveta onde o seu marido normalmente guardava pólvora. Era noite e ela usando uma vela para facilitar a busca, de repente a gaveta pegou fogo. O fogo atingiu tia Daria e no mesmo instante, ela pegou a bolsa que trouxe as castanhas do Padre Pio e a colocou na face, onde o fogo tinha alcançado. Imediatamente sua dor desapareceu e não ficou nenhuma ferida ou queimadura no seu rosto.
NOSSA SENHORA MANDOU O SOBRINHO ESCREVER
A senhora Cleonice Morcaldi, filha espiritual do Padre Pio narrou: "Durante a Segunda Guerra Mundial meu sobrinho estava prisioneiro. Não tínhamos recebido notícias dele durante um ano e todos começaram a acreditar que ele tinha morrido. Os Pais pensavam a mesma coisa. Um dia a mãe foi encontrar o Padre Pio e se ajoelhou em frente dele no confessionário e disse”:"Por favor, diga-me se meu filho está vivo. Eu não vou embora se não me falar”.“Padre Pio acolheu aquela súplica e disse”:"Levante-se e fique tranquila".“Alguns dias depois, não suportando a dor daqueles pais, fui ao encontro do Padre e pedi um milagre para aquela família. Eu lhe disse: Padre, eu vou escrever uma carta ao meu sobrinho Giovannino. Eu só escreverei o nome dele no envelope por que não sei onde ele está. O Senhor e o seu Anjo da Guarda é que levarão a carta até ele. Padre Pio não respondeu. Escrevi a carta a noite e a coloquei em minha mesa, para entregá-la na manhã seguinte ao Padre. Ao amanhecer, para minha grande surpresa e apreensão, a carta não estava mais ali sobre a mesa. Fui correndo até o Padre Pio e sem saber se era para lhe agradecer, ele me disse”:"Agradeça a NOSSA SENHORA".“Quase quinze dias depois nosso sobrinho respondeu a carta. Então toda a nossa família ficou contente, dando graças a DEUS, a NOSSA SENHORA que fez a carta chegar as mãos dele e ao Padre Pio”.
O OFICIAL DA MARINHA ESCAPOU COM VIDA
Durante a Segunda Guerra Mundial o filho da senhora Luisa que era Oficial da Marinha Real Britânica tornou-se motivo de angústia para sua mãe, pois preocupada com a conduta dele, orava diariamente suplicando a DEUS pela conversão e salvação de seu filho. Um dia um viajante inglês chegou a San Giovanni Rotondo, trazendo alguns jornais ingleses. Luisa quis ler os jornais. Leu as notícias sobre o afundamento do navio onde estava o filho. Foi chorando encontrar o Padre Pio que a consolou imediatamente: “Quem lhe falou que seu filho morreu”? E com grande segurança, o Padre lhe disse exatamente o nome e o endereço do hotel onde o jovem oficial estava, depois de ter escapado do naufrágio do navio no Atlântico, estava hospedado num hotel a espera de uma ordem superior, que lhe indicasse um trabalho em outro navio. Imediatamente Luisa lhe enviou uma carta e depois de 15 dias obteve uma resposta do filho.
O COMERCIANTE PECADOR
O padre Guardião do Convento de São Giovanni Rotondo contou: "Certo dia, um comerciante de Pisa veio pedir ao Padre Pio para curar a sua filha. O Padre olhou para ele e disse”: "Tu estás mais doente do que a tua filha. Eu te vejo morto".“Assustado, o homem argumentou”:"Não é possível, eu estou muito bem"!“Gritou o Padre”:"Infeliz. Desgraçado. Como pode dizer que estás bem com tantos pecados na sua consciência? Vejo pelo menos trinta e dois pecados"!“Imagine o susto do comerciante. Depois da confissão ele contou a todos os que quisessem escutar”: :"Ele já sabia de tudo, de todos os meus pecados, e me repetiu tudo, para que minha Confissão fosse perfeita"!
A PROVIDÊNCIA SALVOU A VIDA DO CAPITÃO
Um dia, um oficial do Exército Italiano chegou na sacristia e vendo o Padre Pio disse: "Sim, aqui está ele! Eu não estou enganado, é ele mesmo!" Aproximou-se do Padre Pio e se ajoelhou diante dele e chorando disse: "Obrigado Padre, o senhor salvou a minha vida”. O oficial contou o fato: "Eu era Capitão da Infantaria e um dia, no campo de batalha, diante de um terrível fogo inimigo estava rezando e suplicando ao SENHOR que iluminasse o meu procedimento, quando vi a uma certa distância um frade que me disse”: "Senhor, afaste-se deste local". “Sem pensar, movido apenas por um sentimento de defesa, caminhei rápido na direção dele e, poucos segundos depois, no lugar onde estava, caiu uma granada e estourou forte abrindo uma enorme cratera. Eu me virei para encontrar o frade, mas ele não estava mais lá”. Por Vontade Divina, o Padre Pio salvou a vida daquele homem.
O CÂNCER NO BRAÇO DESAPARECEU
Uma mulher foi para a casa de sua filha com câncer num dos braços e concordou em se submeter a cirurgia afim de tentar eliminar aquele terrível mal. O médico, sobrecarregado de compromissos, pediu a paciente para esperar alguns dias, antes de fixar a data da cirurgia. O marido da filha, homem religioso e com muita fé, enviou um telegrama ao Padre Pio suplicando que ele rezasse para a cura da sogra. Na manhã do dia seguinte, a mulher estando sozinha no quarto, a porta se abriu e entrou um monge que disse: "Eu sou o Padre Pio de Pietrelcina". Então ele lhe perguntou o que o médico tinha lhe dito sobre o câncer e lhe encorajou, dizendo que confiasse em NOSSA SENHORA. Fez o sinal da Cruz no braço dela e saiu do quarto. Sentindo-se maravilhosamente bem, a mulher acionou a campainha para chamar a enfermeira e lhe disse: "Por que você mandou o Padre Pio entrar no meu quarto sem me avisar?”. Mas ela respondeu dizendo que não tinha visto o Padre Pio e que ninguém havia passado por ali. Ao entardecer, quando a filha e o genro chegaram do trabalho, comentaram o acontecido e todos ficaram muito admirados, e como bons cristãos, rezaram e agradeceram ao SENHOR a visita do Padre Pio. No dia seguinte quando o médico fez os exames programados, com muita surpresa não encontrou nem sombra do câncer, a mulher estava completamente curada!
CONFISSÃO È COISA SÉRIA
Uma senhora de Londres, Inglaterra, entrou na fila para se confessar com o Padre Pio. Mas assim que chegou a vez dela, ele fechou a janelinha do Confessionário e não a atendeu, dizendo:
"Não estou disponível para você." Por que o Padre Pio não a quis confessar? A mulher insistiu, todos os dias durante duas semanas se prostrava no Confessionário, mas não era atendida pelo Padre. Até que finalmente ele a recebeu. Durante a Confissão ela perguntou ao Padre Pio: “Por qual razão o senhor me fez esperar por tanto tempo”? O Padre respondeu: "E você, quanto tempo deixou o nosso DEUS esperando pacientemente pelo arrependimento de seus pecados e sua decisão de purificá-los pela Confissão Sacramental? Você precisava saber como JESUS estava satisfeito, com tantos sacrilégios que você cometeu… Quanto fingimento ao lado de seu marido e de sua mãe durante a oração, chegando ao absurdo de receber a Sagrada Comunhão em pecado mortal". A mulher, ficou atordoada, e recebeu a absolvição chorando. Diante do Altar, decidiu definitivamente mudar o rumo de sua vida. Alguns dias depois retornou a Inglaterra, tranquila, calma e em paz com sua consciência, na certeza de que a bondade infinita e misericordiosa do SENHOR, tinha perdoado todos os seus pecados.
UMA FÉ QUE REMOVE MONTANHA
Um homem de Ascoli Piceno, pequena cidade no interior da Itália, contou: “Lá pelo final dos anos de 1950, fui a São Giovanni Rotondo com minha esposa para confessarmos e recebermos a absolvição sacramental, naturalmente depois de cumprirmos a penitência imposta pelo Padre Pio. Já anoitecia, e eu ainda estava no Convento, quando encontrei o Padre e ele me disse:” “Você ainda está aqui”? “Então lhe expliquei: Meu carango não deu partida, e ele me perguntou”: “O que exatamente é um carango” “Respondi: É o meu carro. Então ele disse:” “Vamos dar uma olhadinha”. “Quando chegamos ao automóvel, ele virou a chave e deu a partida imediatamente sem qualquer problema, o motor do carro ligou. Admirados, eu e minha mulher viajamos toda a noite e, na manhã seguinte, levei o carro para o mecânico dar uma olhada. Depois de fazer os testes, ele me disse que o sistema elétrico estava completamente danificado, e não acreditou quando eu lhe falei que tinha viajado com o veículo a noite inteira. Segundo ele, é impossível cobrir 400 quilômetros de estrada, entre San Giovanni Rotondo e Ascoli Piceno, com o carro naquele estado. Logo percebi: o Padre Pio carinhosamente tinha me ajudado e, eu lhe agradeci sinceramente com toda a amizade de meu coração”.
ELE SABE ONDE ESTÁ DEUS
Às vezes, quando mostravam a Frei Pio alguns objetos como Terços, Rosários ou imagens sagradas com o pedido para que ele as abençoasse, ele às vezes, devolvia alguns objetos ao solicitante com a declaração precisa: "Isto já foi abençoado". E era verdade.
O PERFUME MARCAVA A INESQUECÍVEL PRESENÇA
Uma senhora contou: No ano 1945 sua mãe a levou a San Giovanni Rotondo para conhecer pessoalmente o Padre Pio e se confessar. Enquanto esperava a sua vez, pois tinha muita gente, pensava em seus pecados preparando-se para uma boa confissão. Porém quando chegou a sua vez e estava na presença dele, ficou paralisada. O Padre Pio percebendo a sua timidez, com um sorriso lhe disse: "Você quer que eu fale por ti?" Ela consentiu por meio de um sinal e, depois, terminada a Confissão, estava pasma e impressionada. Não podia acreditar! O Padre Pio tinha falado palavra por palavra, tudo o que ela deveria lhe ter confessado. Ela se sentiu tranquila e calma, e mentalmente agradeceu a DEUS a presença do venerado Sacerdote por obsequiá-la com a experiência de seu extraordinário carisma. Ela lhe confiou à saúde da sua alma e do seu corpo. Ele respondeu:“Sempre serei teu pai espiritual". Ela se despediu com uma imensa alegria no coração. Enquanto regressava de trem, sentiu um intenso perfume de flores do qual jamais se esqueceu em toda a sua vida. Era a presença do Padre Pio que a encheu de felicidade.
PERIGOSA VIAGEM DE AVIÃO
O Padre Eusébio narra: “Estava viajando a Londres de avião, contra o conselho do Padre Pio que tinha recomendado que eu não usasse aquele meio de transporte. Quando sobrevoávamos o canal da Mancha surgiu uma violenta tempestade e o avião seguindo a rota, trouxe perigo para todas as pessoas e inclusive para a aeronave. Diante do terror de todos, muito nervoso recitei o ato de contrição, e sem saber o que fazer enviei um pedido ao Padre Pio através de meu Anjo da Guarda, suplicando urgentemente a sua ajuda. O tempo acalmou e completamos a viagem sem outras dificuldades. De regresso a San Giovanni Rotondo fui ver o Padre. Ele me disse”:"Menino como está? Passastes bem o tempo todo”? “Eu respondi: Padre estive a ponto de morrer! Ele então rapidamente falou”: “Porque você não me obedeceu?" “Falei: Desculpe-me Padre, porém rezei ao meu Anjo da Guarda suplicando a sua ajuda... Ele completou”: “Ainda bem que o seu Anjo da Guarda chegou a tempo”!
DESVIOU OS AVIÕES E AS BOMBAS
Na cidade de Bari, na Itália, durante a II Guerra Mundial se encontrava a sede do Comando da Força Aérea Americana. Durante a guerra, muitos oficiais se dirigiam a San Giovanni Rotondo, para conhecer e ver o Padre Pio. Inclusive o general comandante foi protagonista de um episódio assombroso. Esse oficial americano quis levar um esquadrão de bombardeiros para destruir um depósito de material de guerra alemão, que se localizava próximo a San Giovanni Rotondo. O general disse: “Quando os aviões estavam próximos ao alvo, eles viram no céu um monge com as mãos erguidas, desviando os aviões. As bombas lançadas foram cair nos bosques, distante do lugarejo. Sem qualquer explicação, os aviões tinham mudado o percurso”. Todos se perguntavam quem era aquele monge que os aviões tinham obedecido. Alguém falou para o General que em San Giovanni Rotondo tinha um monge que fazia milagres. Ele então decidiu, assim que terminasse a guerra, ia verificar quem era o monge que eles tinham visto no Céu. Depois da guerra o General foi ao Convento dos Capuchinhos com alguns pilotos. Entrando na Sacristia encontrou vários monges e entre eles reconheceu imediatamente o monge que tinha parado os seus aviões: era o Padre Pio. O Padre caminhou ao seu encontro e ao chegar perto disse: "Então foi você que quis matar todos nós”? Iluminado pelo olhar e pelas palavras do Padre, o General se ajoelhou diante dele. Como de costume o Padre Pio falou no seu dialeto local, mas o General que mau falava o italiano, se convenceu que o monge tinha falado em inglês, porque entendeu perfeitamente as suas palavras. Este era mais um dos muitos dons que o Padre Pio possuía. Todos ficaram admirados, e o General e seus companheiros aviadores que eram protestantes, se converteram ao catolicismo.
AS TRAMAS DO DEMONIO
O diabo teve um papel de realce na vida do Padre Pio, porque procurava tentá-lo por todos os meios, tecendo armadilhas para dobrar a sua vontade, a fim de cansá-lo e desviá-lo de seus santos propósitos, querendo interferir na sua obra em benefício da humanidade. E o Padre sempre lutou valentemente e também aconselhava aos seus filhos espirituais, que não dessem tréguas a satanás, fechando todas as portas de suas vontades às investidas e sugestões do maligno.
Os ataques diabólicos contra o Padre Pio eram espantosos, o demônio se apresentava de diferentes maneiras: ora por meio de formas que lhe atormentavam os sentidos, ora sob um aspecto horrivelmente tenebroso, ora atacando o seu intelecto e sua vontade, de modo a impedir o progresso de seu amor a DEUS.
DEUS sabedoria infinita conhece a capacidade física e mental de cada pessoa. A grandeza do Amor Divino jamais permitirá que alguma tentação seja maior do que o limite humano. A permissão concedida por JESUS aos demônios para atacar o Padre Pio, é pelo fato dele representar um baluarte formidável entre as pessoas e as forças do mal, que sempre impediu o demônio de atuar sobre os mais fracos e mais expostos as tentações. Assim sendo, o enfurecimento do demônio é devido não apenas ao seu ódio em relação ao Padre, mas ao obstáculo intransponível que ele representava e que protegia as pessoas que procuram o seu auxílio. Esta força admirável que o Padre Pio recebeu de DEUS tinha uma intensidade incalculável e eram graças muito especiais pelo seu combate perseverante contra o maligno, e ele na sua humilde e perseverante caridade colocava em benefício de todos que necessitavam e buscavam o seu eficaz auxílio.
Particularmente, o Padre Pio tinha pavor de Satanás, mas o que o aterrorizava verdadeiramente era o pensamento de ofender a DEUS. Dizia ele: “Estas tentações me fazem tremer da cabeça aos pés de medo de ofender ao SENHOR. Não tenho medo de nada, a não ser das ofensas ao nosso DEUS”.
UMA AMEAÇA DO DEMÔNIO
Em 1906 aconteceu um dos primeiros contatos entre o príncipe do mal e o Padre Pio. O Padre tinha retornado ao Convento de Sant'Elia de Pianisi. Numa noite de verão em que ele não conseguia dormir por causa do grande calor ouviu barulho de passos no quarto vizinho, caminhando de um lado para o outro. Padre Pio pensou: "O pobre Anastácio não está conseguindo dormir. Vou chamá-lo, pois, pelo menos conversamos um pouco". Levantou-se e foi até a janela para chamar o confrade, mas sua voz permaneceu presa na garganta, quando viu no parapeito da janela vizinha, um monstruoso cão com uma terrível cara. Assim contou o próprio Padre Pio: “Então, vi horrorizado entrar pela porta de meu quarto aquele cão feroz de cuja boca saia muita fumaça. Pulei de bruços na cama e invoquei JESUS. Ouvi o que o cão dizia”:“É este, é este aqui!”.“Ainda naquela posição na cama vi a fera pular para o parapeito da janela e de lá se lançar sobre o telhado da frente, desaparecendo em seguida”.
MODOS DO DEMÔNIO ATUAR
Padre Agostino, Confessor do Santo, confirmou que o diabo apareceu ao Padre Pio de diferentes formas: "Apareceu como meninas jovens que dançavam nuas, e apareceu em forma de crucifixo, também como um jovem amigo dos monges, apareceu ainda como o seu Diretor Espiritual, como o Padre Provençal, também como o Papa Pio X, como o seu Anjo da Guarda e como São Francisco de Assis. O diabo também apareceu nas suas formas horríveis, com um exército de espíritos infernais. Às vezes não havia nenhuma aparição, mas Padre Pio ficava ferido, torturado com barulhos ensurdecedores, cusparadas, etc. Padre Pio sempre teve sucesso, livrando-se destas agressões invocando o nome de JESUS”.
LUTA CONTRA SATANÁS
As lutas entre Padre Pio e Satanás ficavam mais duras quando ele livrava as almas que já estavam quase na posse do Diabo. Mais de uma vez, falou ao Padre Tarcísio de Cervinara que, antes de ser exorcizado, o Diabo gritava: "Padre Pio você nos dá mais preocupação que São Miguel Arcanjo", e também: "Padre Pio, não tire as almas de nós e nós não o molestaremos".
TRUQUES DO DEMÔNIO
Carta para Padre Agostino, de 18 de Janeiro de 1912.
"... O Barba Azul (o demônio) não quer ser derrotado. Ele sempre chega assumindo todas as formas, durante vários dias, visitando-me com seus espíritos infernais armados com bastões de ferros e pedras. O pior é que eles vêm com os seus próprios semblantes, aquelas caras horríveis e asquerosas. Várias vezes eles me tiraram da cama e me arrastaram pelo quarto. Mas JESUS, NOSSA SENHORA, meu Anjo da Guarda, São José e São Francisco de Assis, estão frequentemente comigo."
"... O Barba Azul (o demônio) não quer ser derrotado. Ele sempre chega assumindo todas as formas, durante vários dias, visitando-me com seus espíritos infernais armados com bastões de ferros e pedras. O pior é que eles vêm com os seus próprios semblantes, aquelas caras horríveis e asquerosas. Várias vezes eles me tiraram da cama e me arrastaram pelo quarto. Mas JESUS, NOSSA SENHORA, meu Anjo da Guarda, São José e São Francisco de Assis, estão frequentemente comigo."
AS PERSEGUIÇÕES CONTRA O PADRE
Carta para Padre Agostino, 5 de Novembro de 1912. "Querido padre, esta é a segunda carta que lhe escrevo, graças a DEUS, e segue com o mesmo conteúdo da anterior. Estou seguro que Padre Evangelista já o informou sobre a nova guerra que os apóstatas impuros estão fazendo contra mim. Meu Padre, eles não podem vencer a minha resistência. Eu lhe informo sobre as armadilhas que eles gostam de me induzir me privando de suas orientações. Eu encontro nas cartas o meu único conforto. Mas para glorificar a DEUS e produzir confusão neles, eu aguentarei tudo. Eu não posso explicar aqui, como eles estão me cercando. Às vezes penso que vou morrer. Sábado passado pensei que realmente eles queriam me matar, eu não sabia a que santo pedir ajuda. Então, supliquei ajuda a meu Anjo da Guarda, e depois de esperar um longo tempo, finalmente ele voou ao redor de mim e com sua voz angelical cantou um hino a DEUS. Então aconteceu uma dessas cenas em família. Zanguei com ele severamente porque me tinha feito esperar tanto pela ajuda, apesar de minha súplica ter sido urgente. Assim, meio tristonho, dei-lhe um castigo, não quis olhar para a sua face. Eu queria que ele recebesse um castigo para ser mais pontual, mas ele quis escapar. Percebi que ele ficou sentido e estava chorando. Então, arrependido de ter sido exigente, o fixei e nós dois acabamos sorrindo juntos".
CARTA PARA O CONFESSOR
Carta para o Padre Agostino datada de 18 de Novembro de 1912.
"O inimigo não quer me deixar, me bate continuamente. Ele tenta envenenar a minha vida com armadilhas infernais. Ele fica mais perturbado, porque lhe escrevo e conto todos estes fatos. O demônio me sugere não lhe contar as coisas que acontecem entre ele e eu. Ele me pede que narre as visitas boas que recebo. Na realidade ele me disse que você só gosta destas histórias. O pastor (o Senhor Bispo Diocesano) foi informado destas batalhas que travo com estes demônios e com referência às cartas que lhe escrevo. Então me sugeriu ir até ele, mostrar primeiro a minha carta para ele ver e depois, lhe mostrar a sua quando chegasse. Agora, atualmente, quando abri a sua carta junto do pastor, encontramos a carta suja de tinta. Era vingança do diabo! Eu não posso acreditar que você me tenha enviado a carta suja porque você sabe que eu não enxergo bem. No princípio não pudemos ler a carta, mas depois de sobrepor o Crucifixo em cima da carta, tivemos sucesso na leitura, até mesmo sendo capazes de ler as letras pequenas”.
"O inimigo não quer me deixar, me bate continuamente. Ele tenta envenenar a minha vida com armadilhas infernais. Ele fica mais perturbado, porque lhe escrevo e conto todos estes fatos. O demônio me sugere não lhe contar as coisas que acontecem entre ele e eu. Ele me pede que narre as visitas boas que recebo. Na realidade ele me disse que você só gosta destas histórias. O pastor (o Senhor Bispo Diocesano) foi informado destas batalhas que travo com estes demônios e com referência às cartas que lhe escrevo. Então me sugeriu ir até ele, mostrar primeiro a minha carta para ele ver e depois, lhe mostrar a sua quando chegasse. Agora, atualmente, quando abri a sua carta junto do pastor, encontramos a carta suja de tinta. Era vingança do diabo! Eu não posso acreditar que você me tenha enviado a carta suja porque você sabe que eu não enxergo bem. No princípio não pudemos ler a carta, mas depois de sobrepor o Crucifixo em cima da carta, tivemos sucesso na leitura, até mesmo sendo capazes de ler as letras pequenas”.
ATAQUES DO DEMÔNIO - 1
Carta para o seu Confessor, Padre Agostino, 13 de Fevereiro de 1913.
"Agora, vinte e dois dias passados desde que JESUS permitiu aos diabos descarregarem a raiva deles em mim, meu corpo, meu Padre, até o presente está todo marcado pelos golpes que recebi. Várias vezes, tiraram minha camisa e me golpearam de forma brutal".
"Agora, vinte e dois dias passados desde que JESUS permitiu aos diabos descarregarem a raiva deles em mim, meu corpo, meu Padre, até o presente está todo marcado pelos golpes que recebi. Várias vezes, tiraram minha camisa e me golpearam de forma brutal".
ATAQUES DO DEMÔNIO - 2
Carta para o Diretor Espiritual, Padre Benedetto, 18 de Março de 1913.
"Os diabos não deixam de me golpear e me tiram da cama. Removem a minha camisa para bater em mim. Mas agora eles já não me assustam mais. JESUS me ama, me levanta e me coloca na cama".
"Os diabos não deixam de me golpear e me tiram da cama. Removem a minha camisa para bater em mim. Mas agora eles já não me assustam mais. JESUS me ama, me levanta e me coloca na cama".
O DEMÔNIO QUIS LUDIBRIAR O PADRE
Testemunho do Padre Pio:
“Um dia, enquanto estava ouvindo confissões, um homem veio ao confessionário. Era alto, esbelto, vestido com refinamento, cortês e amável. Começou a confessar os seus pecados, que eram de todo tipo: contra DEUS, contra os homens e contra a moral. Todos os pecados eram gravíssimos! Eu fiquei desorientado com aquela montanha de pecados, e respondi: trago-lhe a Palavra de DEUS, o exemplo da Igreja e a moral dos Santos. Mas o penitente enigmático se opôs às minhas palavras justificando, com extrema habilidade e cortesia, todos os tipos de pecados que ele tinha praticado. E dessa forma, queria justificar todas as suas ações pecadoras, tentando me convencer como se elas fossem absolutamente normais e humanamente compreensíveis. E isto, inclusive para os pecados que eram horríveis contra DEUS, NOSSA SENHORA e os Santos. Também permaneceu firme na argumentação dos pecados morais que eram tão sujos e tão repugnantes, que me deixaram meio abatido. As respostas que me deu, com fineza qualificada e malícia, me surpreenderam. Num curto silêncio eu me perguntei: Quem é ele? De que mundo ele vem? Tentei olhar bem para ele e ler algo na sua face. Ao mesmo tempo me concentrei e procurei meditar em cada palavra dele para lhe dar o juízo correto que merecia, mostrando-lhe que não tinham cabimento aquelas justificativas absurdas que ele apresentava. Mas de repente através de uma luz interna intensa e brilhante, reconheci claramente quem era ele, pois era justamente o terrível e abominável demônio. Com tom definido e imperioso lhe falei”: “Diga Viva JESUS para sempre, Viva MARIA eternamente”.“E logo que pronunciei estes doces e poderosos nomes, satanás imediatamente desapareceu num ziguezague de fogo deixando para trás um fedor insuportável”.
“Um dia, enquanto estava ouvindo confissões, um homem veio ao confessionário. Era alto, esbelto, vestido com refinamento, cortês e amável. Começou a confessar os seus pecados, que eram de todo tipo: contra DEUS, contra os homens e contra a moral. Todos os pecados eram gravíssimos! Eu fiquei desorientado com aquela montanha de pecados, e respondi: trago-lhe a Palavra de DEUS, o exemplo da Igreja e a moral dos Santos. Mas o penitente enigmático se opôs às minhas palavras justificando, com extrema habilidade e cortesia, todos os tipos de pecados que ele tinha praticado. E dessa forma, queria justificar todas as suas ações pecadoras, tentando me convencer como se elas fossem absolutamente normais e humanamente compreensíveis. E isto, inclusive para os pecados que eram horríveis contra DEUS, NOSSA SENHORA e os Santos. Também permaneceu firme na argumentação dos pecados morais que eram tão sujos e tão repugnantes, que me deixaram meio abatido. As respostas que me deu, com fineza qualificada e malícia, me surpreenderam. Num curto silêncio eu me perguntei: Quem é ele? De que mundo ele vem? Tentei olhar bem para ele e ler algo na sua face. Ao mesmo tempo me concentrei e procurei meditar em cada palavra dele para lhe dar o juízo correto que merecia, mostrando-lhe que não tinham cabimento aquelas justificativas absurdas que ele apresentava. Mas de repente através de uma luz interna intensa e brilhante, reconheci claramente quem era ele, pois era justamente o terrível e abominável demônio. Com tom definido e imperioso lhe falei”: “Diga Viva JESUS para sempre, Viva MARIA eternamente”.“E logo que pronunciei estes doces e poderosos nomes, satanás imediatamente desapareceu num ziguezague de fogo deixando para trás um fedor insuportável”.
JESUS AFASTOU UMA INVESTIDA DO DEMÔNIO
Dom Pierino Galeone (além de sacerdote era um dos filhos espirituais do Padre Pio), ele conta:
"Um dia, Padre Pio estava no confessionário e as cortinas do confessionário não estavam fechadas, de onde eu estava, podia vê-lo sem dificuldade. Os homens se preparavam e se organizavam numa fila única e, eu estava lendo o Breviário. Às vezes, erguia o olhar para ver o Padre. Então, pela porta da pequena Igreja, entrou um senhor. Parecia idoso, estava sério e tinha os olhos pequenos e pretos, cabelos grisalhos, usando uma jaqueta escura e calças compridas. Eu não quis me distrair e continuei recitando o breviário, mas uma voz interna me falou: Pare e olhe! Eu parei e olhei para o Padre Pio. Aquele homem parou em frente ao confessionário. E depois que o penitente que estava se confessando saiu, ele passou na frente dos outros que aguardavam na fila. Ficou em pé, de frente para o Padre Pio. Foi falada algumas palavras que não percebi. Então não vi mais aquele homem de cabelos grisalhos. Depois de alguns minutos o vi penetrando no chão. No confessionário, na cadeira onde Padre Pio estava sentado, vi JESUS em seu lugar. Ele era loiro, jovem e muito bonito e parecia olhar fixamente aquele homem que penetrava no chão. Então, logo a seguir, vi surgir novamente o Padre Pio. Ele voltou a tomar assento no confessionário e se apresentava tranquilo e com uma agradável fisionomia, semelhante a JESUS. Então pude ver claramente o Padre Pio em atividade, ele havia reassumido a sua função de confessor. Imediatamente ouvi sua a voz dizendo aos penitentes na fila”: “Se apressem”!“Ninguém notou este acontecimento e todos nós permanecemos onde estávamos". "O demônio quis atrapalhar a Confissão Sacramental, mas foi imediatamente expulso por JESUS".
Fonte: Apostolado dos Sagrados Coraçoes